Quando falamos em empresa familiar, logo se remete ao tema sucessão, um momento muito importante e crucial para essas companhias, pois muitas não sobrevivem após a transição da primeira geração para a segunda geração.
A falta de planejamento ou de orientação adequada para enfrentar a sucessão com o devido tempo e preparo está entre a maioria das evidências para o fracasso de grupos familiares; abordar e planejar a sucessão não são tarefas fáceis de conduzir, pois envolvem relações humanas, emoções, patrimônio e poder.
Neste momento recomenda-se uma consultoria especializada para conduzir o assunto de forma imparcial, neutra, profissional e ética, analisando vários aspectos para a escolha de um sucessor, que deverá ser preparado, capacitado e inserido no momento adequado para a continuidade e longevidade da organização. Faz-se necessário mostrar e capacitar os sócios para a necessidade que conheçam de forma mais ampla o negócio da empresa, entendam e pratiquem a função de acionistas, prepará-los para serem empresários.
Existe um papel muito importante também em mostrar a cada geração que herança traz grandes responsabilidades, e que devem agregar valor ao negócio, sem o qual, o patrimônio gradativamente diminui, acaba e desaparece. Para o sucesso de um plano estratégico de sucessão, devem-se considerar os interesses da empresa a frente dos demais interesses, e enfatizar a meritocracia para tomada de decisões.
O planejamento da sucessão deve ser realizado com muita antecedência, a escolha e capacitação de um sucessor se realizam com muito profissionalismo e por consultores qualificados, a transição não deve ser feita por acontecimentos que a tornam urgente ou quando existe disputa de poder. A sucessão deve ser inserida no planejamento estratégico e ser lembrada como continuidade dos negócios.